sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Sinto um grito ansiando para sair,
Travado em minha garganta.

Lágrimas incessantes,
Sinto elas saindo,
Mas minha face permanece seca.

Minha única saída,
Meu único refúgio,
São essas palavras desconectas,
E esses textos mal escritos...

Mas assim é minha mente.
Olho para o espelho e vejo diversos rostos.

Nenhum é o meu.

São tantas as máscaras,
Tantas as aparências...
Que sequer me encontro em mim mesma.

Perdida em um vórtex infinito,
Jamais voltarei a ser quem fui.

Jamais serei eu mesma novamente.

Não há volta para o que se foi perdido.

Caráter...
Atitudes...
Gostos...
A tudo isso,
Ao se perder,
Não há mais volta,
Não há um retorno no final.

Então continuarei a fazer minhas máscaras,
Continuarei a montar minhas personagens de mim mesma.
Talvez eu tenha descoberto afinal,
O porquê de não aparentar sofrer com perdas.

O hábito de fingir já me é natural,
Tão automático...
Que sequer percebo quando o faço.

É como meu torpor,
Quanto paro para perceber, estou rindo...
Mas a felicidade não me inunda.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Frases desconexas que fazem sentido...

"E então o príncipe se transforma no sapo..."

"São tantas as minhas máscaras que sequer sei quem sou."

"Vazio incomparável, desespero consumista, gritos presos e realidade despresível."

"A única luz que vejo é mais longe do que eu posso alcançar."

"Uma vez que nem eu entendo meus sentimentos, como posso expressa-los?"