terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Quando leio meu passado.
Quando olho minhas feridas
Quando lembro de meus sonhos, ambições.

Posso nomea-los todos em um só nome.
Nome esse que não saem de meus lábios.

Mas só de ler minhas antigas palavras,
Meu coração se aperta e sangra novamente,
Nessa ferida que jamais se fechará.

Sinto falta de quem me completava.
Sinto falta de quem eu realmente amei.

A dor de saber que agora sim é nunca mais é inimaginável.
Meu coração pode ainda bater, minhas lágrimas podem continuar a rolar em minha face.
Mas meus olhos perderam o brilho, meu ser perdeu a vida.

Posso estar viva em corpo.
Mas em alma já estou morta.

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