quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Teus olhos fechados como se dormisse,
O rosto pálido,
Os lábios brancos como a mais macia nuvem.
Com os dedos gelados,
E o silêncio eterno em seu peito.

Juraste a mim que sempre teria morada em seu coração,
Mas o lar antes quente e aconchegante,
Agora é frio e...
Sem vida.
Teu semblante tenro,
Eternamente tatuado em minha mente.
Corra enquanto pode.
Vá veloz a favor do vento,
Antes que o meu coração se acorrente ao teu.
Vejo-os e os escuto,
Fujo.

Deito-me nas plumas,
E ainda os sinto aqui.

Fecho os olhos,
Ainda assim os vejo.

Tapo meus ouvidos,
Contudo, escuto-os.

Tormento.

Toco-os,
E a minha pele queima.

Feridas,
Cicatrizes
Eternas.
Volte,
Volte e me abrace,
Me dê aquele me faz sentir em um porto seguro.

Volte,
Vamos caminha novamente entre as flores.

Volte,
Me beije mais uma vez de forma tenra.

Volte,
E não se vá nunca mais.
Onde você está?
Sinto sua falta,
Apesar de sempre negar com todo o fervor.

Te quero aqui novamente,
Ouvir sua voz rouca contra o meu ouvido,
Seus lábios mais uma vez juntos aos meus,
Nossos corpos unidos formando um só,
Como a mais pura magia,
Em sua forma mais natural e bela.

Quero seu cheiro impregnado em mim mais uma vez,
Quero dormir ao seu lado,
Ao menos por mais uma última vez.
Instável,
Incoerente,
Insuportável.

Túnel escuro,
Pés calejados, sangrando,
Frio.

Luz ao fim,
Corro,
Luz prateada, fina.

Perto,
Desespero,
Um fio se rompendo.

Meu fio de prata,
Desfazendo,
Dor.

Rompeu,
Caí,
Morte.
Rápidamente,
Da forma mais fugaz,
Você entrou na minha vida.


Amo-te
Amo-te com tudo que tenho
Amo-te com intensidade incomprarável.

Desejo-lhe ao meu lado
Para todo o sempre
Para além do sempre
Enquanto puder.

Viverei sempre ao teu lado
Viverei enquanto me quiser aqui
Te amarei como quiser que te ame
Pois te amo com tudo que tenho.