terça-feira, 7 de abril de 2009

Dor corrosiva,
Incontrolável,
Torturante.

Minhas palavras não saem mais para alegria,
Pois meu coração foi desfeito
E minha alma afundada em escuridão.

Rastejo-me pela sobrevivência,
Infundada,
Sem propósito.

Olho para o mundo sem cor,
Apenas um cinza sem fim,
Anunciando a maior das tempestades.

Olho as pessoas comuns com desprezo,
Vivem pela carne e não pelo coração e mente,
Pela luxúria e não pelo espírito.

Pobres almas mortais.

Árvores sem frutos,
Existências vazias,
Desprezíveis.

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